"O carteirista vivia num país de cenho carregado, que se arrastava penosamente, ora com medo da insegurança, ora desconfiado dos políticos que queriam acabar com ela. Vivia num país cansado, que trocara a revolução pela revolta, a discussão pelo bocejo, o mar pelo sofá frente à televisão.
Rebelou-se. Desatou a rir às gargalhadas e o país ordeiro, servil à novela e medroso da inflação, assustou-se."
“O crime está a mudar. Os velhos carteiristas e os artistas dos conto-do-vigário, estão em vias de extinção, submersos pelos vigaristas de alto coturno, que traficam droga e branqueiam capitais. Prefiro os primeiros. Até porque nunca os consegui catalogar como ladrões. São mágicos de dedos e língua afiada. E depois estou, tala como Fred Astaire, cansado de não rir. O riso, mesmo quando tomado em doses menores de sorriso, é o melhor medicamento contra a angústia e o cinzentismo. Esta história despretensiosa sobre O Carteirista que Fugiu a Tempo, fez-me sorrir, por vezes rir, e foi a razão que me levou a partilha-la convosco. Para que o Sol nos habite.”
Rebelou-se. Desatou a rir às gargalhadas e o país ordeiro, servil à novela e medroso da inflação, assustou-se."
“O crime está a mudar. Os velhos carteiristas e os artistas dos conto-do-vigário, estão em vias de extinção, submersos pelos vigaristas de alto coturno, que traficam droga e branqueiam capitais. Prefiro os primeiros. Até porque nunca os consegui catalogar como ladrões. São mágicos de dedos e língua afiada. E depois estou, tala como Fred Astaire, cansado de não rir. O riso, mesmo quando tomado em doses menores de sorriso, é o melhor medicamento contra a angústia e o cinzentismo. Esta história despretensiosa sobre O Carteirista que Fugiu a Tempo, fez-me sorrir, por vezes rir, e foi a razão que me levou a partilha-la convosco. Para que o Sol nos habite.”
Francisco Moita Flores
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