De vidro
é feito o chão
onde pisas,
de aço
as paredes
onde repousarás
nas horas de dor,
do cansaço,
quando te faltar
chão para pisar.
Obra tua,
que desconheces
a maquete,
em que erras
o passo,
na medida,
na fantasia
que crias,
na verdade cruel
que teu peito
esconde,
na palavra,
no gesto,
no acto,
na cena que termina.
Vera de Deus
15/04/97
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