fevereiro 22, 2008

HABIB KOITÉ E BAMADA


Ontem, assisti a um Senhor concerto, promovido pelo Centro Cultural Francês, no Auditório Nacional: fui ver Habib Koité e seu grupo Bamada. Sensacional!
Para quem não conhece este grupo, deixo um pequeno texto:
"Originário duma grande linhagem de « griots » (termo maliano que traduz a palavra músicos) Khassonké, Habib Koité chega naturalmente à musica.
Seu avô era um virtuoso do « n’goni » (instrumento tradicional), seu pai tocava guitarra e sua mãe canta ainda hoje.
Após a escola secundária, Habib é destinado a uma carreira de engenheiro, mas sob os conselhos de seu tio, ele atravessa as portas do Instituto Nacional das Artes em Bamako.

É nesta época que lhe convidam para integrar o grupo elite do Instituto, Star, onde ele é rapidamente nomeado chefe de orquestra.
Em 1988, Habib forma o seu próprio grupo, Bamada, pseudónimo dos habitantes de Bamako, que significa « na garganta do crocodilo », com jovens músicos do Mali ; todos amigos de infância ou « pequenos amigos ».
Em 1991, Habib Koité ganha o primeiro prémio no Festival Voxpole de Perpignan, o que lhe permite gravar duas canções, uma das quais, a imediatamente célebre « Cigarette A Bana » (O cigarro, acabou), que foi um sucesso por toda a África do Oeste. Após a saída de seu single seguinte, « Nanalé », Habib recebe o prestigiado prémio « Media-Adami » das descobertas, atribuído pela Rádio France Interntional (RFI). Este prémio permite ao grupo efectuar uma primeira tournée extra-africana, durante o verão de 94 (Francofolies de Spa et de la Rochelle, Cactus festival à Bruges, Festival des Nuits d'Afrique à Montréal,...).
Em Janeiro de 1995, Michel de Bock e Habib que se haviam encontrado em Abidjan nos inícios de 1994, graças à cumplicidade de Souleymane Koly de Koteba, decidem trabalhar juntos e gravar assim o primeiro álbum.
“Muso Ko” nasce e é apresentado no Masa (Mercado do espectaculo Africano) em Abidjan, em Abril de 1995.
Logo após a sua saída, o álbum chega rapidamente à 3ª posição da classificação europeia de músicas do mundo (European World Music Charts). Uma vez mais, novas oportunidades são oferecidas ao grupo, que se irá encontrar nos anúncios dos mais belos festivais europeus durante a temporada 95-96 (Montreux Jazz festival, CH - Sfinks Festival, B - Images of Africa, DK - Music Meeting, NL - Moers Festival, D), assim como em concertos nos Estados Unidos, no Canada e em África.
Impregnado das lendas de seu país sem ocultar as realidades da sociedade actual, Habib Koité desenvolveu seu próprio estilo : mistura de musica e de instrumentos tradicionais do Mali (tamani, balafon, n’goni,..), aliando-se harmoniosamente ao som particular de sua guitarra que toca como um “kamalé n’goni”.
O autor-compositor soube habilmente misturar o passado ao presente em seus textos marcados pela fábula e a alegoria. Suas composições revelam um estilo sustentado de várias tradições do Mali onde cada região possui a sua própria identidade cultural."

fevereiro 14, 2008

SÃO FRENESIM


Como diria a Soraya, Feliz Dia para aqueles que só têm o dia de hoje para comemorar o amor, tropeçando nas filas de rosas e ursinhos, porque nosotros, comemoramos todo o resto do ano.
E para celebrar, faço um ECO ao post do João Branco no seu Café Margoso, que tão bem retrata minha posição.
"Hoje, supostamente o dia em que todos os românticos saem das suas tocas, carregados de corações vermelhos, ursos de peluche e quadros com declarações de amor personalizadas, é o dia em que eu não serei diferente do que sou em todos os outros dias.
Vou continuar a dizer «amo-te», a dormir aconchegado fazendo com aquela pessoa a segunda parte de mim, amar e ser amado, como nos outros dias. Se quiser fazer com que algum dia seja especial, não será certamente o calendário que mo vai dizer que hoje é que deve de ser.
O tão proclamado Dia dos Namorados é uma farsa - mais uma, como tantas outras hoje em dia - que tem como principal pretexto fazer o cidadão comum consumir de forma ainda mais frívola e leviana.
Quem precisa do dia 14 de Fevereiro para dizer sim ao amor, não entende nada da vida.
Como disse uma criança de 8 anos (fonte fedigna): "O amor encontra-nos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me."
AMEN

fevereiro 13, 2008

GO CLEAN PRAIA!

Panorama circundante ao Ministério da Economia, Crescimento e Competitividade


Numa das esquinas da Praça, no coração da cidade

Em plena Praça!

fevereiro 07, 2008

PATRICK MONTEIRO NO CCF



O Centro Cultural Francês abre hoje, quinta-feira, a exposição de pintura Uma Forma de Expressão... A Diverisdade na Unidade de Patrick Monteiro.

O artista plástico Patrick Monteiro nasceu em Dacar, Senegal, em 1969. É formado em Fotogravura. Em 1992, faz os seus primeiros trabalhos que vende em Dacar. Também faz pequenos trabalhos de decoração e tabuletas.
A mostra estará aberta ao público no hall do CCF até 29 de Fevereiro, de segunda a sexta, das nove da manhã às 19 horas e aos sábados, das nove às 18 horas.

In A Semana online


fevereiro 06, 2008

POETIKA

Acabo de receber este interessante convite do Mito. Vou repassar para que a "turma" seja bem alargada.

POÉTIKA

Leitura aberta de poesia

Para que a poesia não fique hibernando nos empoeirados livros.
Traga 1 poema e solte o seu grito.

Palácio da cultura 7 de Fevereiro 08 - 18:30


fevereiro 03, 2008

ECO AO APELO DE SOLIDARIEDADE

Muito triste com o ocorrido com o nosso amigo Tony, faço um eco ao apelo de solidariedade lançado no Café Margoso, do João Branco.

Depois do trágico acidente que roubou a vida do Sassá, filho do nosso António Tavares, foi lançada uma campanha de solidariedade para contribuir, e assim pagar as despesas do funeral; o que sobrar permitirá ao Toni e ao Ari ter algum tempo para fazer luto pelo filho e irmão que perderam de forma tão brutal.Para isso bastará transferirem o que acharem bem (ou o que poderem) para o NIB do Tony:

00 350 396 00 20 9360 30023

fevereiro 02, 2008

TECLA


Da essência pétala
do perfume rosa
se evade
o abc
de minha fala
e a voz
de minha caligrafia.
Se evade também
meu caminho
trilhado á sombra
do olhar da vida
e das mãos de Deus,
que num século
de mágoas,
achou a tecla
que tocava
minha felicidade!
Revejo o odor
do azul que sonhei
e dito
meu script
num raio de lua
que meu sol
deixou escapar.
Me abraço
á única estrela
que dorme,
e desço o pano...
Vera de Deus
28/05/98