agosto 31, 2007

RICARDO HOMENAGEIA CV E BRASIL

31.ago.2007 Redação
Pianista homenageia suas duas pátrias

O interesse de Ricardo de Deus pelo piano surgiu quando ele tinha apenas 13 anos e, tendo como únicos instrutores o talento e bom ouvido, começou a tocar as músicas que ouvia e apreciava.
O músico se diz autodidata ao extremo, pois, desde pequeno, apegou-se à prática como método de aprendizado, em detrimento da técnica. Isso não o impediu de estudar música, contudo, nunca chegou a concluir as escolas e faculdades nas quais ingressou – entre elas a Fundação das Artes, a Universidade Cruzeiro do Sul e a Universidade Livre de Música Tom Jobim.
Conforme foi crescendo, Ricardo se enveredou no universo da música de tal maneira que, ainda adolescente, já tinha certeza que esse era o caminho que almejava trilhar.
Em 1998, o músico fazia parte de um grupo chamado Cora Olfá, cujo foco de trabalho era a música baiana, e com o qual viajou a Cabo Verde pela primeira vez para participar do Festival de Gambôa. Lá conheceu sua atual esposa e, após várias visitas ao país, decidiu se mudar permanentemente.
O pianista diz que desde o princípio se encantou pelo país e que, diferentemente do povo brasileiro, existe em Cabo Verde uma vontade latente em conhecer novas coisas, principalmente no âmbito musical.
"Infelizmente, no Brasil existe uma barreira bem grande para tudo que é novidade. É difícil ser inovador e ganhar reconhecimento por isso. Já em Cabo Verde acontece o exato oposto", explica o músico.
Aproveitando-se desse interesse, Ricardo passou a se apresentar em diversos centros culturais de Cabo Verde e, aos poucos seu nome passou a ser conhecido, da mesma maneira que o músico foi sendo apresentado a muitas personalidades locais.
Enquanto o pianista entrava com a brasilidade, os outros músicos introduziam tambores, corais, e todos os traços tipicamente africanos. A mistura agradou, e ele logo começou a rabiscar um projeto reunindo ambas as sonoridades, em forma de homenagem às suas "duas pátrias".
Paralelamente, o músico passou a atuar como professor na Escola Pentagrama, e lá permanece até hoje. "Sinto falta do Brasil, mas poder trabalhar em um país com um déficit musical tão grande, é extremamente gratificante", argumenta.
Hoje o artista já tem uma bagagem de 16 anos dedicados exclusivamente à carreira, e confessa que não saberia o que seria de si não fosse a música.
O público da Região terá a chance de conhecer melhor este artista amanhã, no show que ele fará em Suzano.(L.S.)

FRAGMENTOS NO BRASIL

31.ago.2007 Redação
Ricardo de Deus lança




Foto:Divulgação
Pianista suzanense apresenta ao público da
Região seu primeiro CD, que faz um misto
entre sons típicos das culturas brasileira e africana.
LÍVIA DE SÁ
Especial para O
Diário

Radicado há oito anos no arquipélago africano de Cabo Verde, o pianista e compositor Ricardo de Deus retorna a Suzano, sua terra natal, para anunciar o lançamento de seu primeiro CD. Sob o título de "Fragmentos", o trabalho é definido por ele mesmo como um pedaço dos mais diferentes gêneros e formações, dispersado em 12 canções, que serão apresentadas oficialmente ao público amanhã, no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, em Suzano. O evento tem início às 20 horas, a entrada é franca e Ricardo estará acompanhado em palco por diversos músicos e amigos, a exemplo o baixista Douglas Gambôa e o guitarrista Nelter Corrêa.
A identidade cultural do álbum reflete muito do Brasil, bem como da África, e estão sobrepostos na peça sons de cavaquinho, pandeiro, bandolim, além do clássico da percussão. Ricardo também exercita a voz, juntamente a convidados especiais, mas a verdadeira marca do CD são as faixas instrumentais. "É um CD instrumental, porém há a presença de voz, seja a minha, ou a da Tetê Alhinho, ou ainda a de Dinho Ô Sague, um intérprete brasileiro. Esse instrumental vai de baladas de piano pop até alguns arpejos em quartas, lembrando a música erudita contemporânea", conta Ricardo de Deus, argumentando existir uma ligação muito forte entre Cabo Verde e o Brasil e, ter sido essa sua inspiração primeira.
Exemplo perfeito dessa fusão é a canção "Morna Brasileira". A morna, conforme explica o músico, é um gênero musical bem típico da África, que já ganhou bastante difusão na Europa. Utilizando-o como base, Ricardo acrescentou arranjos tradicionalmente brasileiros, e daí então veio a idéia para o título. Símbolo incontestável de riqueza cultural, a canção é interpretada pela cantora Cesaria Évora, que tem no currículo apresentações com grandes nomes da indústria musical, a exemplo os consagrados Marisa Monte e Caetano Veloso. Além disso, toda ela é cantada na língua falada em Cabo Verde, formada pela junção entre português arcaico e dialetos locais.
Em estúdio, Ricardo escolheu como convidados aqueles que têm ou tiveram ligação musical consigo, como é o caso do Arkora, grupo com quem toca junto desde que chegou a Cabo Verde. Já os músicos brasileiros, quase todos da capital paulista, vão desde aqueles que acompanharam o princípio da carreira de Ricardo até seus próprios estudantes. "O mais interessante é que reuni no CD três gerações da minha história musical. Comecei por aqueles que me ensinaram tudo que eu sei, indo até meus alunos", diz o pianista, que também leciona música.
Como não poderia faltar, "Fragmentos" apresenta, por diversas vezes, o estilo musical considerado como o genuíno retrato da brasilidade: a bossa nova. Ricardo se confessa fã inveterado do gênero, e fala ainda sobre o processo de articulação do álbum, que exigiu dois anos de trabalho. O músico não esconde a alegria por ter conseguido lançar seu CD, mesmo não possuindo contrato assinado com uma gravadora. Todo o trabalho de divulgação foi feito por ele próprio, que se orgulha de já ter vendido, somente pelo "boca-a-boca", cerca de 1.500 cópias. "Por se tratar de um álbum de estréia, independente e de cunho não comercial, estou muito satisfeito com os resultados", completa.

agosto 16, 2007

O MUNDO É PLANO de Thomas L. Friedman



Uma amiga minha me apresentou a este livro e, estou inquieta par o ler.


Entretanto, deixo aqui umas notas que achei, que nos revelam um pouco dele....


O Mundo é Plano , Thomas L. Friedman
Assunto: GLOBALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MARKETING: O QUE DEVE SER TERCEIRIZADO?
No livro “O mundo é plano”, Thomas Friedman argumenta que o desenvolvimento da tecnologia da informação diminui as ineficiências e fricções dos mercados e das operações dos negócios. Isso equivale a dizer que as empresas, na busca por soluções mais baratas e eficientes para a composição de sua cadeia de valor, com o auxílio da tecnologia da informação, podem terceirizar suas atividades para fornecedores nunca antes imaginados. Vários são os exemplos citados. A firma indiana MphasiS tem um time de contadores capazes de desenvolver o trabalho de contabilidade de qualquer estado americano e do governo federal. Esta empresa foi pioneira na criação de um programa de computador que permite a terceirização do serviço de preenchimento do formulário de imposto de renda de uma maneira fácil e barata. Em 2005, a preparação de aproximadamente 400.000 formulários de cidadãos americanos foi feita na Índia. Em vários pequenos e médios hospitais nos Estados Unidos, os radiologistas terceirizam a leitura de CAT scans para doutores na Índia e Austrália. A maioria acontece durante a noite, quando não existe o número suficiente de plantonistas para interpretar as imagens e prover o diagnóstico. Call centers na Índia possuem operadores atendendo os consumidores no mercado americano nos mais diversos pedidos. Eles ajudam a localizar bagagens perdidas para passageiros de companhias aéreas, resolvem problemas de computador de consumidores insatisfeitos, e vendem cartões de crédito e aparelhos celulares. A qualidade da pronúncia desses operadores é perfeita, fazendo os consumidores acreditarem que o suporte é dado por um atendente americano. Este último exemplo, em particular, suscita a seguinte questão: será que o relacionamento dos consumidores com a marca pode ser terceirizado? Será mais eficiente e barato direcionar o trabalho de gerenciamento com consumidores para outras empresas, quem sabe, localizadas inclusive em outro continente? A resposta a essa pergunta é dada pelo próprio autor quando ele mostra que a terceirização ocorre apenas no componente do serviço que pode ser automatizado. São em geral as atividades que agregam o menor componente de inteligência e criatividade, e que portanto se aproximam de soluções “comoditizadas”. No caso dos serviços de contabilidade, a terceirização acontece apenas no preenchimento do formulário do imposto de renda. Atividades que demandam engenharia financeira mais sofisticada, como administração de portfólios, são desenvolvidas internamente. O mesmo ocorre com a leitura dos CAT Scans. Em geral, a terceirização dos serviços acontece apenas nos casos mais simples. Diagnósticos de casos mais graves são elaborados internamente nos hospitais americanos. No caso dos serviços de call-center, o raciocínio se repete. O componente terceirizado é a operação. O desenho do programa de relacionamento, que define qual o script necessário para atender os consumidores, é elaborado internamente pela empresa. Em se tratando de um diferencial competitivo estratégico, não tinha como ser diferente.
in, O Blog do Marketing de Relacionamento - Ricardo Pomeranz

agosto 11, 2007

OBRIGADA PAULINO


(...) Agora, quero dedicar-me mais ao meu trabalho. Porque tenho uma grande incumbência que a natureza me deu, que é transmitir a paz, a harmonia, a compreensão, a justiça através das letras das minhas músicas. Isso é o mais importante.
Se estivéssemos a entendermo-nos bem uns com os outros, o mundo não estaria tão ruim. Se não respeitarmos o nosso semelhante, sempre haverá confusão. As pessoas têm de entender que a bondade e a maldade está nas nossas mãos. A bondade é que nos leva à pacificidade, à bonança, à destreza. Quando somos bons também somos humildes e o entendimento e a compreensão aparecem.
in Entrevista A Semana Online

agosto 05, 2007

A PROPÓSITO: PARA ONDE VAMOS?


PRODUÇÃO DE LIXO

Festa, já houve!
Bastante barulho, bebida e boa disposição.
No dia seguinte, a mesma imagem de sempre……..muito lixo! Garrafas sobretudo, caixas, papel, pedaços de tudo. Contudo, desta feita, a coisa não foi organizada pela Câmara, mas sim por uma instituição privada: a LG!
A praia da Gamboa, local de eleição para este tipo de eventos, está um nojo! Digna de uma cidade capital!
Será que, não houve nenhuma preocupação, na altura da concessão do espaço, em se criar uma cláusula, que obriga à limpeza do mesmo, imediatamente a seguir ao término do evento? Não acredito! No entanto, tudo leva a crer que não!
Hoje, pela manhã, no meu habitual passeio pela cidade, fui confrontada com um cenário digno da guerra dos “vikings”… nem queria acreditar. Espalhados aqui e ali, consegui vislumbrar, uns rapazes, catando alguns papéis à beira da estrada, com a ajuda de um outro pedaço de papelão e uma caixa vazia de cerveja…. Pensei: “hum…talvez consigam chegar à meia-noite com alguma coisa recolhida”. Parei um pouco, para acompanhar os “trabalhos”. Nem acreditei! A lixarada era recolhida da forma que já descrevi, para imediatamente a seguir, ser despejada, logo após o murinho que separa o passeio da praia! Claro, o ventinho (ainda bem que não era o que normalmente costuma fazer), se encarregava de retornar tudo à sua procedência.
Mais tarde, bem no final da tarde, tornei a passar, para ver se a imagem havia mudado… que nada! Continuava tudo no mesmíssimo lugar. Estou bem inclinada em pensar que a malta de plantão, se tenha cansado de levar o lixo de um lado para o outro e, ver seu “trabalho” aniquilado pelo vento e, simplesmente, tenha abandonado o serviço.
É óbvio, que amanhã, as senhoras encarregues da limpeza e, afectas à CMP, vão amaldiçoar alguém…….

COISAS VELHAS

Já ontem, ao passar pelo Gimno Desportivo, dei de caras com uma batelada de lixo: alcatifas podres, armários ou pelo menos pedaços de armários velhos, cadeiras sem pé, enfim, restos mortais de alguma coisa que já foi substituída. Vem o novo, e o velho simplesmente, é deixado à porta do local, para que o mais incauto venha catar. Justamente, uma série de crianças que por lá passava, não se fez de rogada e toca de apanhar a alcatifa, que por sinal estava carregada de água, dificultando-os no transporte. Claro está que, para conseguirem apanhar a encomenda, reviraram tudo e, o monte disforme já de inicio, se tornou ainda mais caótico e penoso de ser visto.
Imaginem se, todo o mundo começar a agir dessa forma!

agosto 01, 2007

PRAINHA DE VERMELHO



Acabo de receber este ALERTA, que julgo de extrema importância para todos nós, que procuramos nossas praias, nesta vaga de calor.


ALERTA (para bandeira vermelha):



Vazamento de combustível na praia de PRAINHA.



Prainha e praias vizinhas com presença de combustível
A POLICIA ESTA TODOS OS DIAS A VER O SHOU.
A SAUDE DA PELE DE CADA BANHISTA EM RISCO.



Desde quarta-feira 25 de Julho por volta de 13:30 manchas negras na areia e na agua da PRAINHA. Ainda hoje dá para ver as manchas e sentir o cheiro de combustível (parece ser crude). ALERTA: evite tomar banho na PRAINHA e nas praias circundantes.
ESTAO A BRINCAR COM A NATUREZA E A BAIA DA CIDADE CAPITAL DE CABO VERDE.
ATT: Meus irmãos isto é a praia da PRAINHA.

INFORMAÇOES / PERGUNTAS/COMENTARIOS:
· Esta cidade não tem nadador salvador ??
· Os agentes da capitania bonitinhos nos botes novos não viram nada?
· Quem coloca as bandeiras de informação nas praia desta cidade (que nos une).
· Qual é a capacidade de resposta das autoridades marítimas testa cidade.
· Qual é o trabalho da Capitania nesta cidade??
· Quem atribui e cobra as responsabilidades aos responsáveis.
· Reposição. Quem de direito é que apresenta um plano de reposição e torna publico que juntos iremos todos apoiar.





UM PLENETA MIDJOR PA FIDJU DI NOS NETU
Jaime Motta Freitas Lopes da Silva