dezembro 30, 2007

FECHANDO 2007


Não podia fechar este ciclo que se acaba, sem publicar uma de minhas indignações!
Por mais que tente, não consigo parar de me indignar!

Dia destes, saio com meu marido e um casal amigo, para uns instantes de convívio e relax, que afinal, ninguém é de ferro…
Apesar da dificuldade nesse dia, de encontrar um lugar aprazível e com bom ambiente, lá vamos nós parar a um conhecido recanto da “capital”.
É-nos dado o menu e escolhemos tudo o que desejamos.
Até aí, tudo certo….
Quando nos cansamos do volume exacerbado que provinha da música ao vivo, que nem técnico de som controlava, pedimos a conta.
Esta chega, depois de muita insistência nossa. Porém, os valores não correspondem com os que estão no menu!
Chamamos o gerente. Eis o diálogo:
Nós: Desculpe, mas o valor do vinho que pedimos, está superior ao que consta no menu!
Gerente: Ai é? Mas onde viram? ( Tâ dâ pa dodu)
Nós: No menu, é claro!
Gerente: Nãooooooooo! No menu?
Nós: SIMMMMMMMMMMM, (já sem muita paciência) no menu!
Gerente: Ah! Esse menu não conta! Está ultrapassado! O que conta é o papelinho onde marcamos os pedidos! Este ( e mostra-nos…)
Nós: Desculpe, mas não é! Quando o cliente chega e quer escolher algo, é-lhe dado o menu e não esse papelinho! E, muitas vezes, o pedido tem a haver com os preços, por isso é obrigatório ter os preços.
Gerente: Simmmmmm, mas o menu está desactualizado. E não é meu departamento. Eu cuido da comida e etc, ele (apontando um funcionário) é que cuida disso e ainda não mudou o menu!
Nós: Pois é, mas nós não temos nada a haver com a vossa organização interna!
Gerente: Pois, mas…
Nós: Olhe, desculpe, mas não está certa e não aceitamos esse tipo de argumento. Pagamos, mas fique sabendo que não ficamos contentes com o serviço. Imagine você, que alguém vem aqui, com o dinheiro contado e escolhe consoante o valor que tem e você depois lhe apresenta o “papelinho” com valores mais altos… como é que fica?
A carranca começou a tomar formas de leão, mas um pedido de desculpas ficou difícil!
Com toda a calma do mundo, lhe expliquei, ou pelo menos tentei, o absurdo de sua atitude e os inconvenientes que ela encararia, caso não mudasse!
Acho que entendeu! Não agradeceu, nem pediu desculpas!
Reenviou a conta com os valores “reais”, pagamos e fomos embora.
Dá para acreditar?
Dá para voltar?
Onde pára a Morabeza? Assim não dá!


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