janeiro 14, 2007

ATENTADOS PUBLICOS V

PRAINHA

Outrora conhecida e/ou apelidada “Zona Nobre”, virou de tal forma caótica, que duvido seriamente, alguma “nobreza” lhe seja atribuída hoje…
As estradas estão aquela coisa! Basta um pequeno mal na coluna, para não se aventurar a por lá passar de carro! A “surradeira” já se degradou e agora, nem sei mais o que parece…também pudera, com a obrigação imposta pelo estrangulamento de um acesso principal, o destino não poderia ser outro!
O fedor é crítico por vezes! Volta e meia, há um riacho de águas fétidas correndo livre e solto por entre as pedras roídas da calçada, que se vai deixando repousar nos buracos e sulcos que parecem deixados pelo peso de um tanque de guerra.
Só para não falar de um “detalhe” bem incomodo, que me tem saltado à vista, desde que se iniciou este período de ventos: a areia acumulada, nem dunas do Sahara, no primeiro cruzamento, frente à Embaixada de França! Aquilo já se tornou um perigo público, para não mencionar os incómodos e transtornos que deve estar a causar aos moradores das cercanias.
Numa cidade onde, o rali e a velocidade, comandam as manobras de nossos “profissionais” condutores, aquela areia ali, toda empilhadinha, nem obra de arte, está mesmo à espera de algum incauto. Será assim tão difícil mandar construir uma espécie de vedação, que impeça que a cena se repita ano após ano? Já ouvi comentar, que essa solução roubaria a vista aos moradores, mas tenho a certeza absoluta, que estes, preferem mil vezes perder “as vistas”, a ter que se digladiar com a areia, a cada período de vento! Mais a mais, que importa a vista, se nem mesmo se pode assomar à porta, janela ou varanda, não vá uma “rabencada” de areia turvar a visão por um bom par de horas?
Ou então, já que se opta pela vista, que se reúnam condições, para retornar a seu lugar, toda a matéria que se desloca! Não concordam? Tenho a sensação, que o problema é que, ainda ninguém quis perder tempo, para se debruçar sobre a questão, senão tenho a certeza, que a solução teria sido encontrada, para contento de todos… acho que se trata mais de uma questão de boa vontade!

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